21/02/2025
Decisão judicial determinou a desocupação do terreno
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A reintegração de posse da ocupação Britanite, no Tatuquara, comandada pela Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (20/2), contou com o apoio de dezenas de servidores da Prefeitura de Curitiba, com o objetivo de oferecer suporte às famílias e também para assegurar uma ação pacífica. Uma decisão judicial havia determinado, na semana passada, a desocupação do terreno, que é de propriedade particular.
Prestaram atendimento às famílias dez servidores da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), 16 da Fundação de Ação Social (FAS), dez da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), 60 agentes da Guarda Municipal, funcionários da Administração Regional Tatuquara, membros do Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Saúde, Defesa Civil e Rede de Proteção Animal.
Pela primeira vez a Prefeitura de Curitiba, por meio da SMDH, contou com o trabalho de uma intérprete de Libras para atender pessoas surdas ou com deficiência auditiva. “
"Nossa equipe acompanhou toda a operação para garantir o acesso pleno a serviços e direitos de todas as famílias que ainda permaneciam na área”, disse a secretária municipal de Desenvolvimento Humano, Amália Tortato, que esteve na ação.
Ação preventiva
O trabalho de atendimento às famílias começou muito antes do momento da desocupação, o que contribuiu para o melhor andamento do processo. A maioria dos moradores da ocupação, cerca de 90%, já havia deixado a área voluntariamente antes desta quinta-feira, quando a reintegração de posse foi cumprida.
Equipes da Cohab já estavam atuando no local desde agosto de 2024, realizando o mapeamento dos domicílios, processo que terminou no mês seguinte com o cadastramento de 327 famílias vivendo na ocupação.
Aos moradores foi ofertado o benefício auxílio-moradia no valor de R$ 800, o que colaborou para a saída das famílias. Até o momento, 129 moradores já estão recebendo, enquanto 19 estão com o pagamento agendado. Outras 86 famílias ainda não entregaram a documentação necessária, 28 não procuraram a Cohab para dar entrada no processo e 65 não se enquadram nos critérios definidos em decreto para recebimento do auxílio (seis, inclusive, têm imóvel em seu nome).
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