06/03/2024
Uma parceria entre o Museu Oscar Niemeyer (MON) e a Fundação Bienal de São Paulo traz a Curitiba uma exposição itinerante com dezesseis participantes, dentro da programação da 35ª Bienal de São Paulo.
A mostra "coreografias do impossível" tem curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel e desembarca na cidade em 12 de março, com temporada até 26 de maio.
A exposição, que foi um sucesso de público e crítica na Bienal de 2023, reúne os artistas Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami (coletivo), Amos Gitaï, Anna Boghiguian, Dayanita Singh, Geraldine Javier, Gabriel Gentil Tukano, Katherine Dunham, Luana Vitra, Maya Deren, Min Tanaka e François Pain (coletivo), Morzaniel Ɨramari, Rosana Paulino, Sammy Baloji, Sonia Gomes, Tadáskía e Zumví Arquivo Afro Fotográfico.
De acordo com os curadores, "coreografias do impossível" explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, abordando transformações sociais, políticas e culturais. A coreografia, entendida como um conjunto de movimentos centrados no corpo que desafia limites, considera diversas trajetórias e áreas de atuação, criando estratégias para enfrentar desafios institucionais e curatoriais. As "coreografias do impossível" geram suas próprias relações, tempos e espaços, oferecendo uma experiência marcante aos visitantes.
Para os curadores, é crucial que a exposição alcance mais cidades, transcendendo os limites do Pavilhão da Bienal. Este ano, a mostra vai percorrer quinze cidades e Curitiba receberá um recorte especial, um dos maiores fora de São Paulo.
Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, destaca a relevância não apenas de levar as coreografias do impossível para um público mais amplo, mas também de fortalecer os laços entre as instituições culturais. "Levar a mostra para mais cidades e com um parceiro tão importante quanto o Museu Oscar Niemeyer é de extrema importância para o fortalecimento das instituições culturais. A troca de experiências entre públicos e instituições é uma das grandes riquezas das itinerâncias da Bienal de São Paulo", afirma.
A diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika, comenta que a arte tem a capacidade de comunicar sem palavras. "Ao participar da itinerância desse tão importante evento, o MON ajuda a transpor barreiras por meio da arte e, desta forma, permite um elo entre pessoas, mundos e vivências", complementa.
Serviço:
"coreografias do impossível"
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Salas 1 e 2
De 12 de março a 26 de maio de 2024
Ação educativa
13 de março, às 19h
Miniauditório do MON (subsolo)
Entrada gratuita
Foto: Levi Fanan/Divulgação
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