19/11/2024
Furto foi percebido no domingo (17), no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército
Militares são suspeitos de furtar nove armas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, no oeste do Paraná, segundo o general comandante da brigada, Evandro Amorim. Os celulares dos militares que atuam no Batalhão seguem apreendidos para preservar o sigilo da investigação, conforme afirmou Amorim.
Tratam-se de 9 pistolas do modelo Beretta, calibre 9 mm, que pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão. O furto foi percebido no domingo (17) e a investigação é sigilosa, de acordo com a explicação Amorim em coletiva nesta segunda-feira (18).
"À respeito das investigações, elas correm em sigilo, tendo em vista que estamos avançando bem na busca dos autores. Até o momento, as informações são que podem estar no público interno os autores do ato", disse.
O comandante ainda garantiu que as reservas de armas são conferidas sempre que são abertas e, até mesmo, quando não são. Conforme ele relata, após o furto, foram feitas conferências em todas as organizações militares de Cascavel e, até o momento da entrevista, todas estavam regulares.
Sobre a forma como o crime pode ter acontecido, o general ressaltou que "nenhuma hipótese pode ser descartada" e citou o início da operação Ágata para buscar possíveis rotas utilizadas pelos criminosos para retirar os armamentos do local.
A ação das Forças Armadas visa combater crimes como contrabando, descaminhos, tráfico de drogas e de animais silvestres. De acordo com o comandante, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar estão prestando apoio na investigação.
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