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Líderes europeus se reúnem para reagir a políticas de Trump

06/03/2025


A Europa está se esforçando para reagir ao ritmo implacável das mudanças em Washington



Líderes europeus se reúnem nesta quinta-feira (06/03) em Bruxelas, na Bélgica, para discutir como aumentar as forças militares da Europa e ajudar a Ucrânia na guerra com a Rússia. A negociação acontece após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender ajuda militar aos ucranianos.

 

"É certamente uma maneira de focar nossas mentes — e carteiras! Donald Trump está nos fazendo um favor, se escolhermos pensar dessa forma. E podemos muito bem olhar para o lado positivo. Do contrário, estes tempos serão muito sombrios".

 

Estas são as palavras de um diplomata de um importante país europeu, depois que Trump suspendeu a ajuda militar à Ucrânia na segunda-feira (3). Ele pediu para não ser identificado para poder compartilhar seus pensamentos com mais liberdade.

 

O ritmo implacável das mudanças em Washington pode ser vertiginoso. Não apenas para os consumidores de notícias, mas também para os políticos.

 

A Europa está se esforçando para reagir de forma eficaz.

 

Houve um frenesi de atividades diplomáticas: telefonemas bilaterais de líderes tarde da noite, encontros europeus em Londres e Paris, reuniões dos ministros da defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas. E a cúpula de segurança de emergência dos líderes da União Europeia (UE) também foi convocada para esta quinta-feira (6).

 

É um momento importante na história da Europa.

 

A maioria dos países europeus acredita que a segurança de toda a Europa, e não apenas a soberania da Ucrânia, está em jogo — com a Rússia buscando desmantelar o equilíbrio de poder voltado para o Ocidente, em vigor desde o fim da Guerra Fria.

 

Washington, que apoia a Europa em termos de segurança e defesa desde a Segunda Guerra Mundial, agora parece "não se importar com o destino da Europa", de acordo com Friedrich Merz, provável futuro chanceler da Alemanha, a maior economia do continente.

 

Apenas algumas horas antes de Washington suspender a ajuda militar a Kiev, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, que está assumindo a liderança na Europa em relação à Ucrânia, anunciou que era hora de "ação, e não de palavras".

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