14/03/2025
Decisão da Justiça pede que Jorge Guaranho saia da prisão domiciliar e vá para o regime fechado

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) definiu, nesta quinta-feira (13), que Jorge Guaranho vá para a prisão, com cumprimento imediato. Atualmente, o ex-policial militar, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, estava em prisão domiciliar.
Na decisão, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, optou por revogar a decisão liminar que mantinha Guaranho em casa.
Preso em casa, Jorge Guaranho estava em monitoração eletrônica. Com isso, o desembargador também autorizou a busca domiciliar.
“Autorizo a busca domiciliar no caso de o réu, ora paciente, não consentir com a entrada da equipe policial ou objetivar fuga”, concluiu o desembargador.
Em fevereiro, Jorge Guaranho passou por uma reavaliação médica, para que a Justiça decidisse se ele continuava em prisão domiciliar ou se ia para o regime fechado. A revogação da prisão domiciliar se baseou no posicionamento do Complexo Médico Penal (CMP), de que tem todas as condições para prestar assistência ao preso.
“Considerando que o CMP informou possuir totais condições de prestar assistência ao paciente, DETERMINO O SEU ENCAMINHAMENTO ÀQUELA INSTITUIÇÃO, incontinente e imediatamente”, determinou o desembargador.
Nesta semana, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com recurso pedindo aumento de pena para Jorge Guaranho. O MP-PR aponta que as atitudes anteriores dele deveriam ter sido levadas em consideração para determinação da pena. O recurso também alega que as provas “evidenciam desajuste social” do condenado.
Além disso, o órgão pede para que não seja considerada a suposta confissão de Guaranho para diminuir a pena, visto que o condenado alegou legítima defesa. A agressão por parte do ex-tesoureiro do PT não foi comprovada, conforme o MP-PR.
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