10/05/2023
Quatro jogadores (e um ex-jogador) da dupla estão na investigação do Ministério Público de Goiás
Quatro jogadores de Athletico e Coritiba foram citados em conversas e planilhas de uma quadrilha de apostadores. Os nomes dos atletas estão em documentos do Ministério Público de Goiás dentro da operação Penalidade Máxima, mas até o momento não são investigados. Pedrinho e Bryan García já foram afastados pelo Furacão e não jogam nesta quarta-feira (10), contra o Internacional, em Porto Alegre.
O caso do lateral do Athletico foi revelado pelo jornalista Juliano Lorenz. Pedrinho teria recebido 80 mil – metade do valor adiantado – para levar um amarelo no entre o Furacão e o Cuiabá, no Brasileiro de 2022. A partida terminou em empatada por 2×2, no dia 18 de setembro, na Arena da Baixada. O jogador recebeu o cartão.
Em reação às notícias, o Athletico soltou uma nota em suas redes sociais confirmando o afastamento de Pedrinho. “O Club Athletico Paranaense informa que o atleta Pedrinho foi afastado preventivamente das atividades com o elenco principal até que os fatos divulgados nesta quarta-feira (10) sejam rigorosamente apurados“, diz a íntegra do texto.
Outro jogador que teve o nome envolvido em conversas dos integrantes da quadrilha que foram capturadas pelo Ministério Público é o volante Bryan García. Ele até agora não foi citado na investigação, mas o Athletico também afastou o jogador preventivamente. “Bryan García também foi afastado preventivamente das atividades da equipe principal, retornando ainda hoje (quarta) para Curitiba“, informou o Furacão.
No Coritiba
Jesús Trindade também foi citado na planilha de apostas. De acordo com a planilha, ele teria recebido R$ 70 mil para levar um cartão amarelo no clássico Atletiba no dia 16 de outubro de 2022, na Arena da Baixada. A partida terminou em 1×0 para o Athletico. Ele também recebeu o cartão. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. Até o momento, o Coritiba não se manifestou sobre a situação.
Alef Manga também está incluido em mensagens que envolveriam as apostas em cartões amarelos. Em nota, o advogado do atacante do Coritiba afirmou que “nega com veemência qualquer envolvimento do atleta com condutas ilícitas (…) Antecipamos, inclusive, que colocaramos a conta bancária do atleta à disposição das autoridades para contribuir ao máximo com as investigações“. O texto é assinado pelo advogado Jeffrey Chiquini. Outros nomes citados são os Diego Porfírio e Thonny Anderson, que atuaram no Coritiba no Brasileirão do ano passado – que é o alvo da operação Penalidade Máxima.
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