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Economia criativa cresce em Curitiba e gera oportunidades de emprego e renda

  • admjornale
  • há 1 hora
  • 3 min de leitura

28/04/2025



Quando ouvimos o termo economia criativa é comum associá-lo a jovens artistas descolados. Sim, este segmento econômico engloba as artes e os eventos culturais, mas também inclui artesanato, moda, produção audiovisual, jogos e outras atividades econômicas que têm a criatividade como principal matéria-prima. É esse ramo econômico, gerador de emprego e renda na cidade, que abre a série de reportagens da Prefeitura em comemoração ao Dia do Trabalho, festejado na próxima quinta-feira (1º/5).


O termo Economia Criativa surgiu na virada do milênio e foi criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos.


O vice-prefeito e secretário municipal do Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, destaca os investimentos da Prefeitura para a expansão de posições de trabalho neste e em outros segmentos.


“O apoio da Prefeitura cria um ambiente ainda mais atrativo e sólido para quem atua no setor, seja como dono de um negócio, seja como contratado. Temos o Tecnoparque, que incentiva empresas de base tecnológica, os Worktibas, para formatar novas empresas de inovação, os Liceus de Ofícios Criativos, para quem tem a vocação artesã, as permanentes qualificações para empreendedores e trabalhadores”, destaca Martins.


7,4 milhões


  • de pessoas trabalham com economia criativa no Brasil, segundo o IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística).


3,1% no PIB


  • É a participação da economia criativa no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo o governo federal, maior que a participação de setores tradicionais da economia, como a indústria automobilística, que tem cerca de 2%.


Artesãos curitibanos


Como em todo o Brasil, a economia criativa prospera em Curitiba e as feiras de arte e artesanato são um bom exemplo disso, com destaque para a Feira do Largo da Ordem, que acontece desde a década de 1970. No total, mais de 900 expositores participam da carinhosamente chamada Feirinha do Largo.


Além desse exemplo mais famoso que ocorre todos os domingos, Curitiba tem feiras de artesanato nos bairros em outros 18 pontos — espalhados por toda a cidade, do Cajuru ao Tatuquara, que ocorrem de segunda a segunda.


Para participar dessas feiras, o Instituto Municipal de Turismo, responsável pelos locais, exige que os produtos vendidos sejam feitos pelo próprio expositor da capital e Região Metropolitana. Economia criativa, apenas.


Feitos à mão, os pratos e bandejas giratórios do artesão Sebastião Freitas Filho são um bom exemplo da originalidade das criações desses profissionais da economia criativa. As peças chamam a atenção de moradores e turistas que visitam a Feira do Largo da Ordem aos domingos.


Do corte das bases em madeira à pintura final, passando pela montagem das estruturas, inclusive, a ferragem giratória, cada item é feito de forma autoral por Sebastião em seu ateliê no bairro Pilarzinho.


“Tem a escolha do material, a pesquisa das imagens para dar uma sensação de textura, o tempo de secagem, o cuidado com os detalhes. É um trabalho minucioso de criação de cada bandeja ou prato giratórios, que levam uma semana para serem finalizados. A gente dedica muito amor”, explica o artesão.


Sebastião destaca que suas criações autorais, além de decorativas, também são utilitárias, pois antes ou depois de serem usadas para servir alimentos ou bebidas, os pratos e bandejas giratórios são belos objetos para compor ambientes. “Cada peça recebe um motivo, que podem ser da natureza, imagens que eu escolho ou aquelas que o cliente pede se for um item customizado”, justifica.


O artesão reconhece a importância das feiras de artesanato da Prefeitura para fortalecer o trabalho dele e de seus colegas da economia criativa de Curitiba. “Sem as feiras, a maioria de nós não teria a mesma chance de ter o mesmo contato com um público tão grande. Minhas peças são compradas, principalmente, por turistas de Santa Catarina, São Paulo e interior do Paraná. Mas também já vendi para pessoas do Japão, Estados Unidos e Portugal”, conta o artesão.


Foto: Valquir Aureliano/SECOM

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