21/03/2025
A entrega das obras está marcada para 28 de março
Quem circula pela Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, já nota que o visual está diferente e mais bonito. Nesta semana, as equipes de Arborização Pública, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, começaram o plantio das novas árvores que vão compor o paisagismo da avenida, que está na fase final de obras para a circulação do Novo Inter 2. A entrega das obras está marcada para 28 de março.
A Victor Ferreira do Amaral vai ganhar 1.000 novas árvores nativas do Brasil. A novidade é que a avenida também vai receber um pomar de árvores frutíferas, no canteiro central.
Neste local serão 600 novas árvores, sendo 300 frutíferas e 300 nativas (paus-ferros). Entre as frutíferas, haverá araçás, cerejas-do-mato, jabuticabas, pitangas, guabijus, grumixamas, sete-capotes, cabeludinhas, goiabas-serranas, ariticuns, guabirobas, tarumãs, pêssegos-do-mato e uvaias.
Quando as árvores produzirem os frutos, essa será uma importante área de alimentação para a fauna silvestre de Curitiba, em especial as aves e as abelhas sem ferrão. Esses frutos também são encontrados nos bosques municipais e parques de Curitiba.
Além disso, o pomar será um espaço aberto para a ciência. O crescimento das árvores será acompanhado ao longo dos anos para estabelecer seus efeitos sobre o microclima da região, entre outros estudos possíveis pelas universidades.
No canteiro central também serão plantadas, ladeando as frutíferas, 300 paus-ferros, que são árvores de grande porte e ornamentais, pois têm copas amplas e os troncos são manchados de branco.
O plantio também integra o programa Meio Milhão de Árvores para Curitiba, que tem como meta atingir a marca de 500 mil novas árvores plantadas nos próximos quatro anos.
Calçadas
Nas laterais da Avenida Victor Ferreira do Amaral, nas calçadas, serão plantados 400 manacás-da-serra, que são árvores de pequeno porte e com floradas multicoloridas e bonitas.
Áreas verdes conectadas
Esse expressivo plantio de 1.000 novas árvores irá formar uma área de conexão entre remanescentes florestais e áreas verdes locais, permitindo deslocamento e alimentação de animais, dispersão de sementes, aumento da cobertura vegetal e reduzindo impactos da urbanização.
Na região, as principais áreas a serem conectadas incluem o Bosque do Capão da Imbuia, as áreas preservadas pelo Jockey Club do Paraná e pelo aeroporto do Bacacheri, e as matas ciliares dos rios Bacacheri e Atuba.
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