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Anac suspende voos da Voepass, após queda de avião que matou 62 pessoas

11/03/2025


Empresa não cumpriu as exigências estabelecidas pela agência após o acidente



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as operações da companhia aérea Voepass. A determinação sai nesta terca, 11, e ocorre sete meses após o pior acidente aéreo registrado no Brasil nos últimos anos, que matou 62 pessoas. A empresa, que é formada pela Passaredo Transportes Aéreos e pela Map Linhas Aéreas, seguia atuando com uma frota de seis aeronaves e com voos para 17 destinos.

 

A medida cautelar foi tomada porque a empresa não cumpriu as exigências estabelecidas pela agência após o acidente com uma aeronave que partiu de Cascavel, no oeste do Paraná, em agosto do ano passado.

 

A Voepass segue sob fiscalização da Anac desde que um avião da companhia caiu em um condomínio residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo.

 

A suspensão ocorreu porque foi constatada a “violação das condicionantes” estabelecidas para que a operação prosseguisse dentro dos padrões de segurança adequados.

 

“A suspensão vigorará até que se comprove a correção de não conformidades relacionadas aos sistemas de gestão da empresa previstos em regulamentos”, disse a Anac em nota oficial.

 

 

O órgão exigiu contrapartidas da companhia aérea. “No final de fevereiro de 2025, após nova rodada de auditorias, foi identificada a degradação da eficiência do sistema de gestão da empresa em relação às atividades monitoradas e o descumprimento sistemático das exigências feitas pela Agência”, relatou a Anac.

 

Os passageiros atingidos pelo cancelamento dos voos, determinados pela Anac, devem procurar a empresa ou a agência de viagens que emitiu os bilhetes.

 

 

O consumir deve pedir o reembolso do bilhete ou a reacomodação em voos de outras companhias, conforme orienta a Anac.

 

O Ministério de Portos e Aeroportos classificou como acertada a decisão da Anac de suspender as operações aéreas da Voepass. Em nota, a pasta informou que vinha acompanhando o processo há alguns meses.

 

 

“A medida cautelar visa, de forma temporária, solicitar que a empresa aérea melhore sua governança e fortaleça ainda mais a segurança dos voos no país”, destacou o ministério no comunicado.

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