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33.ª Feira do Peixe Vivo de Araucária comercializa 13 toneladas de peixes

  • admjornale
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

24/04/2025



O evento mais aguardado pelos piscicultores de Araucária, a Feira do Peixe Vivo, movimentou o Parque Cachoeira nos dias 16 e 17 de abril e comercializou mais de 13 toneladas de peixes de famílias de produtores do município, gerando em torno de R$ 250 mil em vendas. O tradicional evento, que chegou à 33.ª edição em 2025, é o grande momento para mostrar o resultado de um grande trabalho dos piscicultores, com o apoio da Prefeitura, para geração de renda no campo.


Para o secretário municipal de Agricultura, João Paulo Druszcz, a Feira do Peixe Vivo foi bem positiva, deixando satisfeitos tanto a organização quanto os produtores. “E a gente continua a apoiá-los durante o ano, oferecendo assistência técnica para a melhora contínua da produção, para que eles sempre voltem a participar da Feira”, destacou.


Entre os piscicultores envolvidos no evento estão pessoas que trabalham com pesque-e-pague e aqueles em que a produção de peixes é uma importante fonte de renda complementar para a família. Seja qual for a situação, a SMAG está sempre dando o apoio. “Faremos uma reunião de avaliação do evento. É importante sempre avaliar para melhorar a cada ano”, comentou o secretário.


MonitoramentoA comercialização e a limpeza dos peixes durante o evento teve o acompanhamento técnico da equipe de veterinários da Secretaria Municipal de Agricultura (SMAG), em especial do Serviço de Inspeção Municipal (SIM/POA). Essa equipe esteve focada em monitorar as condições e práticas relacionadas ao transporte, acondicionamento, venda e abate, de modo a garantir a qualidade do produto que as famílias levaram para as suas mesas.


“A equipe do SIM/POA e colaboradores da SMAG fizeram o acompanhamento dos peixes em todo o evento, verificando parâmetros de segurança sanitária, operacional e bem-estar animal, atendendo as recomendações da Adapar, Ministério Público e CRMV-PR”, explicou a coordenadora do SIM/POA, a médica veterinária Renata Kubaski de Araújo.


A equipe também acompanhou o pavilhão onde havia artesanato, alimentos prontos para venda e hortifrutis. “Atuamos com orientação e verificação quanto à rotulagem e conservação dos produtos expostos. O objetivo era termos uma feira segura para todos”, complementou a coordenadora.


Condições ideaisDurante o processo de compra, os consumidores podem até não perceber, mas a água onde estavam os peixes era trocada a cada três horas e havia um monitoramento constante da concentração de oxigênio e da quantidade de animais em cada tanque. A água precisava estar limpa e transparente, na temperatura ambiente. Além disso, era misturada com um pouco de água do tanque original, para não estressar os peixes.


Antes do transporte para o local da Feira, os peixes ficaram em jejum de 12 horas em água limpa na propriedade, para evitar contaminação na hora da limpeza. O monitoramento, realizado pela equipe de inspeção, também buscou assegurar o abate correto e o manuseio dos peixes sem sofrimento.


Foto: Carlos Poly/SMCS

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